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O prefeito de Lviv, Andrij Sadovvyj, informou nesta segunda-feira, 21, que tropas russas mataram um idoso de 96 anos que havia sobrevivido ao Holocausto. A notícia foi repercutida pela imprensa local.
"Boris Romanchenko, 96 anos, ex-prisioneiro dos campos de concentração nazistas, morreu em Kharkiv. Depois de sobreviver a Buchenwald, Peenemunde, Mittelbau-Dora e Bergen-Belsen, foi morto por um míssil russo lançado contra seu apartamento durante a 'operação de desnazificação'. Os novos fascistas continuam o trabalho de Hitler", escreveu Sadovvyj ironizando o termo usado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para atacar a Ucrânia.
Kharkiv, situada no nordeste da Ucrânia, é a segunda maior cidade do país e alvo constante dos ataques russos desde o início do conflito, em 24 de fevereiro. Diversas imagens divulgadas no local mostram prédios e casas em áreas civis sendo alvos de mísseis com frequência.
A cidade também ficou muito conhecida após um bombardeio russo na principal praça da cidade ter destruído o prédio onde ficava a administração municipal, deixando apenas a estrutura de concreto em pé.
O Comitê Internacional Mittelbau-Dora lamentou a morte de Romanchenko e afirmou que estava "profundamente chocado" pela forma que o idoso faleceu.
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